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Nesta quarta-feira (27/4), foi realizada a VI Plenária de Economia Solidária, que reuniu membros da gestão municipal de Sobral e representantes das regiões dos Sertões de Sobral, Serra da Ibiapaba e do Litoral Extremo Oeste. O evento foi realizado pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Econômico e pelo Conselho Municipal de Economia Solidária de Sobral visando gerar debates sobre a Economia Solidária como alternativa em um contexto de crise econômica e política.

Além das discussões promovidas entre organizadores e participantes, na ocasião, também foram definidos os representantes de cada região participante para a VI Plenária Estadual de Economia Solidária, que tem previsão para acontecer a partir de maio deste ano.

A vice-prefeita de Sobral, Christianne Coelho, falou sobre o desenvolvimento da Economia Solidária no município. “Esta é uma pauta que eu acredito muito. Fico feliz em viver este momento do município em que a Economia Solidária vem sendo tão bem desenvolvida. Vejo isso quando vou na Casa da Economia Solidária e vejo esse trabalho tão bonito de cooperação e associativismo. É muito importante que o município fomente isso, principalmente por estarmos saindo de uma pandemia, que foi um momento em que vimos tantas pessoas precisando se reinventar para ter seu sustento, como foi o caso da Agricultura Familiar. Por isso, reafirmamos o compromisso de apoiar essa causa na nossa gestão municipal”, disse a vice-prefeita.

A secretária do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Sandra Arcanjo, que preside o Conselho de Economia Solidária, falou sobre a importância da Economia Solidária para a geração de renda da população. “O ecossistema da Economia Solidária é orgânico. Ele se multiplica, se sustenta e é formado por pessoas que empreendem e são de extrema importância para o município. A Economia Solidária é uma alternativa para que as pessoas sejam protagonistas de seus empreendimentos, mas é essencial que elas também possam contar com a gestão pública. Os últimos dois anos foram difíceis, com poucos encontros presenciais, mas a economia solidária se sustentou e cresceu”, explicou a secretária.

O vice-presidente do Conselho de Economia Solidária, Francisco Barros, falou sobre a sustentabilidade, conceito que faz parte dos princípios da Economia Solidária e que foi um dos pontos discutidos no evento. “Quando nós trabalhamos na linha da sustentabilidade ou da responsabilidade social, nós somos capazes de deixar para as gerações futuras um meio ambiente propício e com os recursos naturais necessários. A Economia Solidária se mostra como a alternativa correta para isso, além de ser uma tendência mundial”, explicou o professor.

A ocasião também contou com o apoio da Cáritas Diocesana de Sobral, da Incubadora Universitária de Empreendimentos Econômicos Solidários da Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA) e do Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador e à Trabalhadora (Cetra).

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